Criar um infoproduto que se destaque no mercado é uma verdadeira arte. Muitos empreendedores acreditam que ter uma ideia criativa ou investir pesado em tráfego é suficiente para vender milhões.
No entanto, a realidade é um pouco mais complexa. E neste artigo, vou te mostrar como criar infoprodutos que vendem milhões.
O que de fato faz um infoproduto vender muito?
Muitas pessoas pensam que o sucesso de vendas está relacionado a estratégias de tráfego ou a estrutura da copy do vídeo de vendas. No entanto, criar infoprodutos que se destacam vai muito além disso. De acordo com Leandro Ladeira, a chave está em criar ofertas irresistíveis e produtos que entreguem valor real.
A Teoria da Eficiência: Use-a para criar infoprodutos
Para que um produto seja eficiente, ele não precisa apenas cumprir sua função básica.
Um curso de Excel, por exemplo, não é eficiente apenas por ensinar a ferramenta. O produto se torna realmente mágico quando ensina de forma mais rápida, mais divertida, ou com menos esforço.
Essa é a essência da Teoria da Eficiência: entregar valor de forma que seja mais prazerosa para o cliente.
Como criar infoprodutos mágicos
Transformar um produto comum em algo mágico é o que faz com que ele se destaque no mercado.
Um pendrive que apenas armazena dados é básico. No entanto, um pendrive que oferece mais segurança ao armazenar esses dados se torna mais valioso. O mesmo ocorre com produtos do dia a dia, como uma faca que corta com mais segurança ou uma ferramenta que evita sujeira.
Três Estratégias Para Tornar Seu Produto Mágico
Aqui estão três estratégias práticas que podem transformar qualquer infoproduto em algo mais eficiente e desejado. Essas estratégias ajudam a criar produtos que não apenas entregam conteúdo, mas também oferecem soluções de forma prática e aplicável, o que é fundamental para o sucesso no mercado digital.
1. Lógica Condicional: Otimize as Decisões do Cliente
O que é?
A lógica condicional é a criação de regras “se-então” para guiar o comportamento de um produto ou serviço. Em infoprodutos, isso significa facilitar a tomada de decisões pelo usuário com base em condições específicas.
Podemos usar como exemplo o Tinder, que deixou de ser uma plataforma focada no “par perfeito” para priorizar a proximidade geográfica dos usuários. O Tinder implementou uma lógica simples:
- Se o perfil estiver dentro de um raio de 10 km, então exiba o perfil.
- Se houver like mútuo, então abra o chat.
Essa lógica simples e direta foi o que diferenciou o Tinder, tornando o processo mais prático e eficiente.
Aplicação em Infoprodutos:
- Exemplo: Em um curso de finanças, você pode configurar para que, se o aluno estiver interessado em investimentos de longo prazo, então exiba módulos focados apenas nesse tema, personalizando a experiência de aprendizado.
Essa estratégia mantém o cliente focado no que realmente importa para ele, sem sobrecarregá-lo com informações irrelevantes.
2. Enquadramento: Personalize a Experiência do Cliente
O que é?
O enquadramento é uma técnica que categoriza o usuário em perfis específicos, criando uma sensação de personalização. Isso gera identificação, curiosidade e aumenta o engajamento.
Como exemplo, vamos utilizar o DISC, que é um teste de perfil comportamental que categoriza as pessoas em diferentes tipos, como influenciador ou analítico, criando uma conexão imediata e personalização. Isso prende a atenção e faz com que o usuário queira saber mais sobre si mesmo.
Aplicação em Infoprodutos:
- Exemplo: Imagine um curso de autoconhecimento. Ao começar, o aluno responde a algumas perguntas e, com base nas respostas, é enquadrado em um perfil de personalidade. Esse perfil determina quais módulos ou materiais serão recomendados primeiro. Assim, a experiência de aprendizado se torna mais relevante e envolvente para o usuário.
Esse tipo de enquadramento torna o infoproduto mais dinâmico e aumenta o engajamento, já que o aluno sente que o conteúdo foi feito sob medida para ele.
3. Listas: Simplifique o Consumo de Conteúdo
O que é?
Listas são uma forma organizada e direta de apresentar informações. Elas ajudam a simplificar o consumo de conteúdo e facilitam a retenção do que é aprendido. Mas leia-se “lista” como uma divisão do seu método.
- Exemplo: Digamos que você tenha um curso de desenvolvimento pessoal. E como argumento de diferenciação, você diz que seu método é chamado de Método AMPEM, um acrônimo para:
- A: Autogestão do Tempo Consciente
- M: Mentalidade de Alta Performance
- P: Planejamento Estratégico de Longo Prazo
- E: Execução Intencional: Foco no Essencial
- M: Manejo de Energia e Não Apenas de Tempo
Ao fazer isso, você simplifica seu método, fazendo com que o aprendizado seja mais rápido, simples e autoral. Isso torna o produto mais acessível e aumenta suas vendas.
Essas três estratégias — Lógica Condicional, Enquadramento e Listas — ajudam a transformar o seu infoproduto em algo mais prático, eficiente e, acima de tudo, mágico. Elas permitem que você entregue mais valor ao seu cliente de forma que ele consiga aplicar o que aprendeu rapidamente.
Como identificar erros comuns e melhorar seu infoproduto
Muitos infoprodutores cometem o erro de ignorar as barreiras que seus clientes enfrentam. É importante mapear os principais problemas que seus clientes podem encontrar ao usar seu produto e criar soluções rápidas.
Por exemplo, um curso de vendas pode incluir módulos para ajudar o aluno a fazer sua primeira venda em poucas horas, ao invés de forçá-lo a assistir a dezenas de horas de conteúdo antes de obter resultados.
Conclusão: O que faz um Infoproduto vender milhões?
Para vender milhões, você precisa entregar valor real de forma eficiente e prática.
Produtos mágicos não são aqueles que apenas cumprem sua função básica, mas sim aqueles que resolvem problemas de forma mais rápida, fácil e divertida. Ao aplicar essas técnicas, você aumenta as chances de criar um produto que não só atrai, mas também retém seus clientes.
